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A BATALHA DIVINA - Capítulo XXIX: O Rei Das Trevas






Sarah e Gabrielle descobrem que o Deus Único testou os sentimentos de Sarah pelo jovem Serafim Amandriel dando ordens ao jovem serafim e para Xena que lutassem entre si onde Xena precisaria fingir que iria matar Amandriel:

Calmamente, Amandriel então fixa os olhos seus em Sarah e responde a sua indagação dizendo:

- A sua fé e o teu amor foram testados criança.

- Como assim um teste?

- Deus ordenou tudo isso?

- Então, Xena não iria te matar...?

- Não criança.

Xena então se refere à Sarah dizendo:

- Sarah, entenda... O Deus único precisava testar os seus sentimentos por Amandriel e por toda a humanidade.

Após o fato ocorrido, Sarah requere a atenção de Amandriel para uma conversa:

Antes mesmo de Amandriel sair, Sarah então fixa os olhos seus no mesmo e se refere a ele dizendo:

- Precisamos conversar Amandriel.

Com pesar nos olhos seus, o jovem serafim afirma com a cabeça e assim, Amandriel e Sarah se retiram da sala deixando Xena e Gabrielle sozinhas no cômodo.

O querubim toca a quinta trombeta do apocalipse e com ela, a quinta praga é lançada na terra:
Amandriel então reverbera dizendo:

- As escrituras de Deus são claras quando dizem “O som da quinta trombeta é o "primeiro ai" de três. 
E o quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada à chave do poço do abismo, e abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar, e da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o poder que têm os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não fizessem dano a erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas testas o sinal de Deus.

Com a chegada da quinta praga, Lúcifer é completamente solto do inferno:

Trajando uma vestimenta completamente negra, um homem caminha por veredas escuras e por onde o mesmo vagueia, um rastro de podridão se assoma e as plantazinhas murcham e secam atrás de si; o ar toma uma forma negra onde o vento se torna obscuro e atrás deste cavaleiro misterioso, hordas infernais de gafanhotos da quinta praga do apocalipse caminha devastando vales e montes repletos de aldeões.

Subitamente, o homem misterioso avança rapidamente até a camponesa, agarra-lhe o pescoço e sem fazer qualquer esforço, o mesmo arranca a cabeça da mulher sem pensar duas vezes e ainda com a cabeça nas mãos, o mesmo destrói a cabeça da camponesa com suas mãos fazendo o sangue carmesim se esparzir por todos os lados deixando as faces do filho da camponesa sujas com a nódoa escarlate que emerge da cabeça da mãe.

Perplexo e em choque pelo fato ocorrido, a criança de apenas cinco anos de idade, indaga ao cavaleiro misterioso dizendo:

- Que... Quem é você?

O cavaleiro então, se ajoelha perante o garoto, sorri calmamente com as faces um tanto quanto sujas com a nódoa escarlate, e lhe refere dizendo:

- Eu...? Em verdade vos digo que eu sou Lúcifer criança.




Agora:




- Eu...? Em verdade vos digo que eu sou Lúcifer criança.

Com a febre nas faces e a agonia nos lábios seus onde mescla a palidez sombria na tez úmida e jovial, em perplexidade com o fato ocorrido, o garoto tenta balbuciar palavras, mas as mesmas são reverberadas desconexas com lágrimas alheias resvalando dos olhos seus e eis que subitamente, Lúcifer repousa a sua destra suja com a mesma nódoa escarlate no dorso esquerdo do garoto onde rapidamente, a destra do rei das trevas se transforma em fogo, mas as formas do fogo são como brasas negras onde mescla com a viração eólica e serpenteia a serpentear pela tez úmida e já embaçada das faces da criança.

Sorrindo, Lúcifer então se refere ao garoto dizendo:

- Acalma-te criança, ora, pois, a tua alma jaz minha e tu agora descansa em berço latente.

O vidrento dos olhos mal apertados do garoto denuncia então... Não era já a vida e sim a morte de uma alma tão tenra.


Enquanto isso no quarto de Sarah:


Amandriel adentra a alcova de Sarah passando pela porta e logo depois, Sarah adentra o recinto fechando a porta atrás de si onde o serafim se recosta na parede de frente a porta permanecendo de frente à Sarah e então, a filha de Lila se refere à Amandriel dizendo:

- Bem... Estamos sozinhos agora.

Calmamente, o Serafim Amandriel a indaga dizendo:

- Eis me aqui! O que quereis que vos faça minha criança...?

- Precisamos conversar sobre nós Amandriel.

- Como assim...?

- Você sabe bem do que eu estou falando.

- Em verdade vos digo que ainda estou eu confuso... A quê se refere...?

- Agora, todos nós sabemos bem qual é o real sentimento que eu tenho por você Amandriel.

- Eis que compreendo agora o motivo de nossa prosa.

- Sim... E então? Como será agora?

- Sarah... Tu sabes bem qual a minha missão na terra! Sabes bem que sou eu um anjo do Senhor.

- Sim, eu sei, mas não vê que eu morro de amores por você? Não percebe que por você – Entregaria eu a minha vida apenas por um sorriso seu? Não se importa com nada disso...?

- Claro que eu me importo com teus sentimentos, mas será mesmo que tu compreendes o meu destino? Fora eu criado para ser um guerreiro de Deus e para obedecer somente a Ele.

- Então diga-me agora o que você sente por mim!

- Porque queres que eu responda isso?

Com as faces banhadas em ódio e agonia em lágrimas de tristeza e desespero onde mescla a convulsão do amor à busca do desconhecido e do sacrilégio, Sarah então reverbera em alto e bom som dizendo:

- PARA Amandriel! Para de ser tão certinho me respondendo apenas por enigmas. O jogo acabou. Eu preciso saber a verdade.

Neste momento, Amandriel então se senta na lateral da cama de Sarah, abaixa a cabeça, suspira fundo e se refere a Sara dizendo:

- Tu queres a verdade? A verdade então terás...!

- Já era hora.

- Em verdade vos digo que como anjo, eu nunca senti emoções que me fizessem fazer perguntas ao meu Senhor. Perguntas essas que eu ainda busco por respostas. Contigo ao meu lado, eu sinto o meu corpo levitar sem estar batendo minhas asas! Contigo ao meu lado, sinto como se o meu corpo flamejasse em chamas! Brasa de fogo viva dentro de minh’ alma! As lágrimas me tomam sem cessar, mas não de tristeza e sim, de alegrias intensas por anos a fim sem me preocupar com a vida ou com a morte e os meus únicos desejos é servir ao meu Senhor Deus e não permitir que nenhum mal venha a lhe suceder, ora, pois, só de pensar que algo ruim poderia lhe ocorrer, as lágrimas já assomam nos olhos meus.

- Você está dizendo que... Gosta de mim...?

- Eu não sei criança, apenas sei que o que eu sinto por ti... É novo para mim. Nunca senti algo assim por nenhuma alma vivente, por anjos e nem tampouco pela Xena a qual a minha casca humana se morre de amores.

Corada de certo rancor, Sarah então suspira fundo bufando de raiva e indaga Amandriel dizendo:

- Bem... Aqui nós paramos.

- Como assim...?

- Vamos parar de falar da Xena...? Essa conversa é sobre nós!

- Em verdade vos digo que eu compreendo. Perdoe-me por magoá-la! Não era essa a minha intenção.

- Tudo bem, mas então... O que faremos agora...?

- Em verdade vos digo que um novo conto se inicia. Sei apenas que tu precisas descobrir o teu destino. Ore a Deus e tenha fé; só assim, tu entenderás o motivo de nossa união.

Neste momento, Sarah repousa o dorso direito de suas frontes úmidas no colo das pernas de Amandriel onde o mesmo então se choca em perplexidade pela ação da mulher, mas eis que subitamente, o jovem Serafim Amandriel passa a acariciar os longos cabelos doirados de Sarah passando a sua destra do início de seus cabelos até onde pode acariciar e então, Sarah fecha os olhos empanados, sorri docemente sentindo as mãos quentes e macias do jovem serafim onde tristemente, a mesma se refere ao jovem serafim dizendo:

- Então... Isso é o fim de tudo? Quando Lúcifer for destruído, você voltará para o céu e me deixará sozinha no mundo?

- Quem disse que deixaria eu tu sozinhas no mundo? Não criança! Em verdade vos digo que mesmo que eu morra, eu proteger-lhe-ei de todo o mal para sempre e sempre.

- Então... Estamos juntos agora?

- Não sei como podemos chamar nostra relação, ora, pois, tu sabes de meu compromisso com o meu Senhor. Tenho eu uma missão aqui na terra. Não tenho eu livre arbítrio, mas eis que estou podendo eu estar aqui, pois o Senhor meu Deus me permite para que tu compreendas o teu destino futuro.

- Ainda não compreendo isso, mas não me importo já que você está comigo.

Sarah então se levanta do colo de Amandriel, fixa os olhos seus nos olhos do serafim, caminha suas faces úmidas em direção da fronte do jovem serafim onde o mesmo permanece sem compreender a ação da mulher e então, ao chegar perto dos lábios de Amandriel, a filha de Lila fecha os olhos seus e denuncia aplicar-lhe um leve beijo, mas eis que subitamente, Amandriel move a sua face para o lado esquerdo deixando à mostra o dorso direito de suas faces fazendo com que os lábios de Sarah toquem apenas em suas bochechas agora coradas.

Confusa, Sarah então se refere à Amandriel dizendo:

- O que foi...?

Com tristeza em sua voz, Amandriel então a reponde dizendo:

- Eu não posso. Tu sabes minha menina...!

- Eu entendo. Tudo bem, será difícil, mas eu irei respeitar, pois ao menos, tu estará comigo.


Enquanto isso:


Xena se retira do quarto deixando Gabrielle sozinha ainda deitada na cama e eis que ao se retirar, Toris então caminha em direção à princesa guerreira e se refere à mesma dizendo:

- Xena... Nós podemos conversar...?

Xena então franze uma sobrancelha e com certa desconfiança e aos suspiros, a princesa guerreira lhe responde dizendo:

- Claro...!

Toris e Xena caminham até a sala e aqui, ali, além são bancos feitos de madeira que enfeitam o cômodo onde a lareira acesa revigora dando um clima mais acolhedor e quente ao cômodo e então, Xena se senta em um dos bancos mentre Toris permanece de pé fixando os olhos seus a nada a sua frente e após alguns segundos, Xena então se refere ao irmão dizendo:

- Bem Toris, nós estamos aqui sozinhos. O que deseja falar comigo...?

- Xena... Eu não sei como falar isso para você.

- É simples... Fale do início e todo o resto se desenrolará em uma conversa simples e você nem irá perceber.

- Tudo bem, mas é que... Bem...!

Toris suspira fundo e recomeça dizendo:

- Xena... Eu não deveria ter te culpado pela morte da mamãe.

Ao escutar tais palavras, Xena então fecha-te os olhos seus, suspira levemente como se um fardo deixasse as suas costas e então, Toris continua dizendo:

- Eu estava nervoso, triste e com raiva também e então, eu acabei culpando você por algo que você nunca teve culpa.

- Você sempre teve um gênio forte Toris.

- Sim e isso ás vezes me irrita, pois eu acabo magoando as pessoas que gostam de mim.

- Certa vez, uma sábia garota me disse que eu deveria tentar encontrar a minha paz interior.

- E você encontrou...?

- Sim, eu a encontrei e isso me dá forças para eu acordar todos os dias da minha vida. É por ela que eu abro os meus olhos, acordo e enfrento tudo e todos – apenas por ela e nada mais e eu não me importo com nada mais, pois eu sei que ela está comigo. Ás vezes é difícil enfrentar certas coisas mesmo com alguém do nosso lado, mas nós precisamos enfrentar essas situações sem desistir Toris. A mamãe morreu e nós não podemos mudar isso, mas nós podemos honrar a memória dela e a memória de Liceus também todos os dias.

- E como podemos fazer isso Xena...?

- Nós podemos fazer isso permanecendo juntos como uma família que somos.

Neste momento, Gabrielle assoma na sala repousando a sua mão esquerda na coluna inferior esquerda da casa de Lila onde sem desejar, a rainha amazona escuta a última frase proferida por Xena onde a princesa guerreira junto com Toris sorri fixando os olhos seus agora para Gabrielle onde a poetisa amazona retribui o sorriso para ambos.

Subitamente, Lila assoma também na sala e reverbera dizendo:

- Bem... O jantar já está pronto. Vamos todos jantar. Algum de vocês podem chamar Amandriel e Sarah?

Ao escutar as palavras proferidas por Lila, Xena e Gabrielle fixam os olhos seus uma na outra e então, a princesa guerreira se refere à Gabrielle dizendo:

- Gaby, Sarah e Amandriel já estão trancados naquele quarto há muito tempo.

Gabrielle então abre bem os olhos seus temendo o que poderia estar ocorrendo dentro da alcova de Sarah e então, a mesma indaga Xena dizendo:

- Será que eles...?

Antes mesmo de completar a sua frase, Xena então reverbera dizendo:

- Ah anjinho sem vergonha...!

Temendo por algo que não deveria ocorrer, Xena, Gabrielle, Toris e Lila avançam com assaz rapidez até o quarto de Sarah aonde chegando lá, os quatro aventureiros param perante a porta da alcova com a mesma fechada e então, os mesmos passam a escutar a conversa de Sarah e Amandriel que se sucede:

- Ah Amandriel, quer dizer que você nunca...!

- Nunca o quê...?

- Esquece...!

Confuso, o jovem serafim reverbera para si mesmo dizendo:

- “Começou de novo”.

- Como assim...?

- Em verdade vos digo que é uma longa história.

- Tudo bem, mas... Você pode me mostrar...?

- Claro que sim!

Subitamente, Sarah se refere à Amandriel dizendo:

- Nossa, é muito grande, pelos deuses...!

Sem compreender, do lado de fora da alcova, Xena, Gabrielle, Toris e Lila olham entre si temendo o ocorrido e então, Gabrielle abre a boca denunciando perplexidade e então, Xena aplica um leve tapa em seu ombro direito fazendo com que a poetisa guerreira feche a boca e então, a rainha amazona coça o dorso direito de seu pescoço olhando para o chão onde Xena suspira levemente movendo a sua cabeça para os lados em sinal de reprovação.

Neste momento, ainda dentro da alcova trancada junto com Amandriel, Sarah então continua dizendo:

- Eu não sabia que poderia ser tão grande.

- Você nunca tinha visto uma assim?

- Assim tão grande e firme não...! Eu posso... Tocar...?

Subitamente e temendo que ainda mais fatos ruins ocorressem, Xena, Gabrielle, Toris e Lila invadem a alcova de Sarah rapidamente reverberando em alto e bom som dizendo:

- AMANDRIEL...?

Ao abrir a porta da alcova, todos contemplam Sarah sentada na cama onde Amandriel se encontra ao seu lado sentado com a sua espada de fogo na mão onde os dois ficam perplexos com a ação dos quatro aventureiros e suas mentes profanas.

Lila então indaga Sarah dizendo:

- Amandriel estava mostrando a sua espada?

Sarah então lhe responde dizendo:

- Sim. O que vocês estavam pensando...?

- Nada. É... Bem... O jantar já está servido. Vamos jantar todos juntos hoje. Venham logo para não esfriar.

- Tudo bem.

Gabrielle então repousa a sua destra em cima de seu coração, suspira fundo e acompanha Xena, Toris e Sarah até a cozinha onde inesperadamente, Lila repousa a sua destra no ante braço direito de Amandriel e lhe indaga dizendo:

- Quando você contará pra ela...?

- Não sou eu que contarei à Sarah e sim tu mulher!

- Porque eu devo contar?

- Em verdade vos digo que a tua filha sofreu muito nas mãos de Gurkan e ora, pois, a mesma perdeu toda a fé e toda a confiança na humanidade e agora, essa fé e essa confiança precisam ser restauradas. Tu deves confortar o coração de tua filha, por isso lhe mostrei o que acontecerá na última batalha contra Lúcifer.

- Agora eu entendo Amandriel. Obrigada!

- Agora eu devo ir. Meu trabalho já está feito aqui por hoje.

- Onde pensa que vai?

- Voltarei para o céu, ora, pois, preciso eu rastrear Lúcifer, Abaddon, Lilith, Amithiel e seu exército de demônios.

- Não. Hoje, você ficará conosco.

- Eu não posso. Esse é um jantar familiar.

- E o que você acha que se tornou para nós?

Com certa alegria e perplexidade nos olhos seus, Amandriel então lhe refere dizendo:

- Que o meu Senhor lhe abençoe e lhe proteja de todo o mal.

Lila então sorri docemente para o jovem serafim e então, a irmã da poetisa guerreira e Amandriel caminham juntos em direção da cozinha para o jantar.

Sentados à mesa, mentre todos se alimentam e conversam um com os outros, Sarah então sussurra no ouvido de Gabrielle dizendo:

- Tia Gabrielle...?

- Sim Sarah?

- Posso te fazer uma pergunta?

- Claro que pode.

- Bem... É verdade aquilo que me contou sobre os anjos?

- Como assim Sarah? Do que você está falando...?

- Bem... Que os anjos nunca dormem e nunca se cansam!

- Sim. Eles são anjos como o próprio nome diz. Eles são seres divinos criados pelo Deus Único apenas para servi-lo sem reclamar. Enfim... Eles não tem livre arbítrio e nem conhecem o significado de “descansar” ou até mesmo “dormir”.

Sarah então franze uma sobrancelha, fixa os olhos seus em Amandriel aproveitando o momento em que o mesmo se encontra conversando com Lila e Toris e então a mesma suspira levemente e diz:
- Hum... Sei. Isso é ótimo!

- Mas... Porque você me perguntou isso Sarah?

- Hum...? Por nada. Nada não Tia Gabrielle.

Ainda confusa, Gabrielle então se refere á Sarah dizendo:

- Será que... Pelos deuses Sarah que horror. É que eu estou pensando...?

- Eu não estou dizendo nada. Você é que está pensando.

Aos risos infantis e sublimes a alegria assoma nos lábios de Sarah e Gabrielle onde as mesmas então desfrutam do momento no jantar onde Sarah então leva a sua mão esquerda por baixo da mesa, toca a destra de Amandriel e então, ao sentir a mão gélida e trêmula de Sarah, o jovem serafim cora as suas faces, mas segura firmemente a mão da filha de Lila e cruza os seus dedos por entre os dedos da mesma.

Após o jantar, no momento em que todos começam a se levantar, Amandriel então repousa a sua destra no ante braço esquerdo de Xena e se refere à mesma dizendo:

- Xena, em verdade vos digo que tu serás tentada no dia que se fizer presente amanhã. Tenha fé e tome cuidado, ora pois, Lúcifer não és mais o mesmo de tempos passados quando tu derrotou o rei das trevas enviando-o para o inferno.

- Obrigada Amandriel. Prometo que eu irei me lembrar de tudo isso. Eu tenho contas para acertar com aquele filho de uma bacante.

Horas depois, Amandriel então se retira da casa de Lila retornando ao céu para rastear os demônios deixando todos dormirem, mas eis que o dia se faz presente e então, Xena se levanta para ir de encontro ao lago para banhar-se e para pescar o café da manhã.

Xena então caminha em direção ao lago que se encontra perto da casa de Lila e chegando lá, a princesa guerreira se depara então com o mesmo cavaleiro misterioso que assassinara a camponesa e o seu filho na estrada em Trácia.

O cavaleiro então se refere à Xena aos sorrisos dizendo:

- Olá Xena.

Desconfiada, Xena então franze uma sobrancelha e lhe indaga dizendo:

- Quem é você...?

- Assim tu me ofendes princesa guerreira. Não mais me conheces...? Não te lembras de nostro passado...?

- Lúcifer...!

Xena então remove a sua espada da bainha, gira a mesma em dois no ar apontando-a para Lúcifer e então, o mesmo lhe refere dizendo:

- Acalma-te Xena, ora, pois, desejo eu apenas falar-lhe.





Continua no próximo capítulo.





Olá a todos, tudo bem com vocês? Espero eu de coração que sim.

Muito obrigado pelo imenso carinho que todos vocês me concebem tanto a cada capítulo que é postado aqui no blog. Isso me inspira e me motiva ainda mais. Se quiserem continuar essa leitura, me enviem mensagens para os meus e-mails contando o que vocês estão achando do conto. Eu adorarei saber a opinião de cada um de vocês:

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Bem... Toris e Xena finalmente se reconciliaram, Sarah teve a sua última conversa com o Serafim Amandriel e Lúcifer fora libertado totalmente do inferno e suas maldades começam a assombrar a terra. O que será que o rei das trevas deseja conversar com Xena? Será essa a última batalha?

Isso, vocês só saberão no último capítulo. Um forte abraço e um beijo a todos os leitores (as).


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