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EU NÃO ESTAVA SONHANDO?

Eu não estava sonhando?



By: De Louise Mad

Obs: Essa é minha primeira fanfic. Escrevi essa história inspirada no episódio 3x13 (One Against An Army). Xena, Gabrielle, Argo e Pérdicas são da Universal e da Renaissance Pictures, escrevi essa fanfic apenas no intuito de compartilhar com os xenites meu amor pela série e pelas nossas personagens. Se você é menor de 18 anos ou homofóbico, recomendo que não leia.

Dúvidas, sugestões e críticas são bem-vindas!



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Estava frio em pleno mês de maio, ventava muito, assim, Xena e Gabrielle montaram acampamento dentro de uma caverna que encontraram na mata próxima a um rio. Nos próximos dias tenderia a fazer temperaturas muito baixas, então resolveram ficar por alguns dias sem pegar a estrada.

Xena estava preparando os utensílios para cozinhar, até que Gabrielle a interrompe para provocar:

- Tem certeza que vai cozinhar Xena?

- Por que não? - Xena levanta uma sobrancelha entendendo o desafio.

- Tudo bem, você que sabe. - Gabrielle estava se divertindo com essa situação e franzia o nariz.

- Você pode me ajudar se quiser, onde está o queijo?

- Na minha bolsa como sempre.


Gabrielle sai por um momento deixando Xena sozinha com o preparo do jantar. Xena não se incomoda e começa a cozinhar. Uma das coisas que Xena tinha aprendido com sua mãe quando mais nova era fazer uma receita especial com peixe e queijo, só não fazia porque adorava comer a comida feita pelas mãos de Gabrielle, que fazia com tanto carinho a refeição delas. Xena entrando no joguinho de Gabrielle resolve fazer a receita para impressioná-la.

- Gabrielle?

- Sim, Xena? - Gabrielle para de escrever em seu pergaminho e vai em direção de Xena.

- Está pronto, gostaria de provar?

- Provar? Eu quero comer! - Olhando com uma cara de esfomeada que Xena não resiste e abre um sorriso.


Assim, as duas passam a comer, e Xena se inquieta ao ver Gabrielle comendo e olhando fixamente para ela, sentindo seu rosto corar, fica sem graça e resolve interromper para perguntar o que estava entalado na garganta.


- Então, por que está me olhando assim?


Gabrielle percebe que estava secando Xena com o olhar e começa a gaguejar tentando achar uma explicação boa.


- É... Nunca comi algo parecido... Feito por você.

- Você sabe, eu tenho muitas habilidades. - Xena desenhava um sorriso tímido no rosto.

- Isso está realmente muito bom.

- Que bom que gostou, coma tudo.

- Na verdade meu estômago está um pouco enjoado. - Gabrielle passa a mão sobre o abdômen descoberto e Xena fixava o olhar nos movimentos que Gabrielle fazia no corpo.

- Não está se sentindo bem?

- Na verdade não, eu vomitei agora a pouco, por isso saí.

- Não, tudo bem, vou procurar algumas folhas de boldo para melhorar seu incômodo.


Xena sai do acampamento e entra na floresta em busca de um pé de boldo para preparar um chá para Gabrielle, que depois do jantar voltou a escrever em seu pergaminho:


“Com a chegada de dias frios, Xena e eu resolvemos parar um pouco para descansar, depois de dias enfrentando alguns soldados romanos que encontramos tentando saquear uma aldeia próxima a Atenas. Dias que estão um pouco diferentes, me sinto enjoada, deve ser a mudança repentina do tempo, mas o mais estranho foi o fato de Xena cozinhar tão bem! Por que ela nunca havia feito algo tão gostoso para comer? Ela tem muitas habilidades mesmo. Xena, a princesa cozinheira. Daria uma boa história!”


Terminando de escrever o parágrafo, Xena retorna com algumas folhas e com o cantil cheio de água e começa a preparar o chá para Gabrielle, que um pouco relutante toma o chá que tinha um gosto excêntrico.


- Eca!

- Beba, vai ser melhor para você, nem tudo se resolve com pontos de pressão. - Xena abaixou a cabeça com um olhar carinhoso tentando convencer Gabrielle.

- Está bem. - Gabrielle bebe tudo torcendo a cara, que faz Xena rir.

- Pronto, o pior já passou, vamos descansar um pouco.


Xena deita-se a poucos centímetros afastada de Gabrielle, que ao se deitar, vira para Xena e diz sentir muito frio.


- Xena... - dizia Gabrielle com uma voz doce - Estou sentindo muito frio, você pode dormir mais perto?

- Tudo bem. - Xena arrasta o pano que usava como cama para perto até juntar com Gabrielle e se deita. - Está bom assim?

- Sim. - Gabrielle lhe dá um sorriso doce e continua olhando para Xena até pegar no sono.


Durante a madrugada Gabrielle se remexe e acorda suando. Ela se levanta para se enxugar e bebe um pouco de água, só que agora ela estava se sentindo quente e com mais frio ainda. Xena percebe que Gabrielle não está deitada e chama por ela.


- Acho que não estou me sentindo bem.

- O que você está sentindo?

- Estou com muito mais frio do que antes e acordei suando. - Gabrielle está visivelmente abatida e voltou a se deitar.


Xena se aproxima mais e passa as costas da mão no rosto de Gabrielle que estava febril, então ela puxa a coberta de Gabrielle para não a aquecer mais, tirando sua coberta também caso Gabrielle tentasse pegar.


- Xena, estou com frio. - Apontando para a coberta que Xena jogara para o lado.

- Eu sei, mas você está com febre, deve ser algum tipo de virose que você pegou na estrada.


Xena, ao perceber que Gabrielle tremia de frio, a puxou para junto de seu corpo para esquentá-la, Gabrielle não reclamou mais de frio e se acomodou no corpo de sua amiga para dormir. Ambas estavam deitadas de lado, Xena estava atrás e envolvia o pequeno corpo da barda na sua frente com um braço na sua cintura. Inevitavelmente ficou com o rosto entre os cabelos loiros de Gabrielle, que tinham um cheiro agradável. Não conseguiu dormir facilmente na posição em que estavam, apesar de confortável, Xena sentiu seu corpo latejante pelo contato tão íntimo com sua amiga, que hora ou outra se inclinava mais pressionando suas nádegas contra as de Xena que começou a sentir-se quente também. Xena podia sentir arrepios no seu ventre a cada momento que Gabrielle se mexia nos braços dela.


Não conseguindo dormir e sentindo-se tensa, Xena se esgueira silenciosamente para o lado e levanta indo em direção a mata. Ela senta sobre uma pedra grande que encontra e abre levemente as pernas e leva sua mão até seu sexo que está úmido e quente. Percebendo que estava sentindo atração por Gabrielle, fecha seus olhos e imagina o toque dela, de suas mãos pequenas e fortes como de um marinheiro e sorri com seus pensamentos, até ser interrompida pela voz doce de Gabrielle.


- Xena? O que está fazendo aí a essa hora?


Gabrielle estava meio sonolenta e nem podia imaginar o que a guerreira fazia com as pernas entreabertas com a cabeça inclinada para o lado. Naturalmente Xena vira-se para ela e diz que estava sem sono e resolveu tomar um ar.


- Eu não consigo dormir também... É que... Estou com frio, você pode voltar?

- Claro que sim, Gabrielle.


Xena acompanha Gabrielle relutante pois não teve tempo de saciar seu desejo, indo deitar-se ainda excitada. Xena deita-se de barriga para cima e Gabrielle deita-se de lado apoiando seu corpo sobre o de Xena, que estremece ao sentir que Gabrielle colocou sua perna logo em cima da sua parte mais sensível. Engolindo seco e quase sem fôlego Xena sussurra:


- Gabrielle?

- Hm?

- Você pode se virar para o outro lado?


Assim Xena pode se livrar do tormento de sentir a barda colada no seu sexo sem poder tocá-la. Voltaram a mesma posição de antes e Xena teve de fazer um esforço para dormir.


Pouco antes de clarear o dia, Gabrielle se remexe e começa a dizer coisas, pois estava sonhando, Xena acorda e passa a prestar atenção no que a barda dizia, que soava confuso. Porém, ela se deu conta que estava extremamente colada na sua amiga com sua perna sobre ela, podia sentir a parte mais delicada de Gabrielle sob sua coxa.


Gabrielle passou então a gemer e movia seu corpo contra a coxa de Xena. Xena ao perceber que sua amiga estava tendo um sonho erótico tentou se afastar, mas Gabrielle segurava seu braço persistentemente até que ela acorda com um orgasmo e percebe que estava com Xena próxima. Ela finge continuar dormindo e para disfarçar ela diz o nome de seu antigo esposo: Pérdicas.


Xena, perplexa com o que acabava de presenciar, vira-se para outro lado e se pega pensando: “Não acredito que por um momento tive Gabrielle tão próxima de mim, e ainda por cima excitada, mas ela sonhava com seu ex-marido”. Xena chateada resolve dormir, enquanto Gabrielle com os olhos abertos sente um pesar por ter feito isso, de sentir-se excitada com o contato de Xena e dizer o nome de Pérdicas, com quem se casou apenas para tirá-lo daquela vida, pois seu caminho não era a de um guerreiro.






XGXGXGX






Já era de manhã e o Sol estava apagado no céu com um dia nublado, Xena já havia se levantado e foi tomar um banho no rio para então satisfazer suas necessidades longe de Gabrielle. Ao nadar Xena pensava consigo mesma: “Eu não posso acreditar que depois de todos esses anos ela ainda pensa em Pérdicas. Eu achando que ela fez aquilo para o bem dele, mas sinto que ela o amava de verdade. Como pude acreditar que seria possível algo entre nós?”. Xena deixa seus olhos lacrimejarem e resolve mergulhar para afastar esses pensamentos. Ao se recompor, ela levanta os olhos e enxerga Gabrielle na beira do rio segurando um pano que elas usavam para se secar.


- Bom dia Xena. - Gabrielle diz com uma voz doce e carinhosa.

- Bom dia para você também. - Xena diz seca e de cara fechada ao sair da água.

- Tudo bem?

- Por que não estaria? - Xena pega o pano das mãos da barda e se enrola nele.

- Você não me acordou para tomar banho com você.

- Achei que seria melhor se você ficasse dormindo mais um pouco, você não estava se sentindo bem.

- Ah sim, eu me sinto melhor. Quer entrar na água de novo? - Gabrielle faz um olhar suplicante e dengoso tentando convencer Xena, que responde rapidamente Gabrielle e volta para o acampamento. “Não”.


Gabrielle então resolve tomar um banho e ao tirar sua roupa sente arrepios lembrando-se do corpo tão próximo de Xena, pensando nos braços longos e fortes que ela tinha, seu corpo quente em volta dela. Pensamentos que aos poucos a deixaram entristecida por ter dito o nome de Pérdicas e não ter sido sincera com Xena, mas ela não podia dizer o que sentia por Xena. “E se ela tivesse percebido que eu tive um orgasmo por sentir o corpo dela no meu sexo? E se Xena me deixasse sozinha por querê-la como mulher?”


Gabrielle tão logo terminou seu banho e voltou para o acampamento onde Xena afiava sua espada com uma pedra. Ela tentou puxar assunto com Xena para esquecer o que havia acontecido na noite passada e seguir a vida normalmente com sua amiga.


- Você acha que esse frio vai durar muitos dias?

- Acho que sim, o tempo não deu sinais de melhora.

- O que vamos fazer até lá?

- Acho que nada, só temos que esperar. - Xena conversava com Gabrielle sem olhá-la nos olhos.

- Enquanto isso vou escrever uma história. - Gabrielle continua a insistir no diálogo esperando que Xena olhasse para ela.

- Aham.


Gabrielle se afasta incomodada com a situação e percebeu que Xena não a estava tratando como habitualmente. Xena no geral já foi assim fria, mas nos últimos anos passou a tratar Gabrielle de forma mais doce, olhava nos seus olhos intensamente de forma calorosa, e Gabrielle podia ver seus olhos azuis se dilatarem e brilharem como um dia de Sol. Ela sentia falta do olhar protetor de Xena, mas resolveu não falar sobre isso, ela podia estar chateada ou preocupada com alguma coisa.






XGXGXGX






Gabrielle senta-se e se dedica a escrever em seu pergaminho descrevendo os últimos dias de descanso, mas na hora de escrever sobre Xena ela travava e não conseguia prosseguir. Os últimos três dias desde o ocorrido têm sido monótonos, assim como as conversas com Xena têm sido monossilábicas. Resolveu dar um basta e conversar com Xena sobre o que estava havendo para que o clima entre elas estivesse estranho. Mas antes, ela resolveu ir até a floresta e recolher algumas frutas para comer enquanto conversariam, pois comer a deixava mais à vontade.


Ao andar pela densa floresta ela tropeça em algum tronco de árvore que estava coberto pelas folhagens e cai machucando o tornozelo. Ela urra quando toca o pé e não consegue andar e pensa em voltar para o acampamento pulando. Mas a dor era grande e mesmo pulando ela sentia dor no pé machucado. Resolveu sentar e pensar em algo mais útil, mas a dor a atrapalhava. Longe dali Xena acabara de limpar Argo e sente falta de Gabrielle, e passa a procurá-la. Gabrielle não estava em nenhum lugar ao redor e nem na caverna. Xena sai gritando por seu nome.


- Gabrielle?

- Xenaaa! – Gabrielle gritava seu nome na esperança que Xena a ouvisse - Xenaaa!


Xena pode ouvir o chamado de sua amiga e foi até ela. Gabrielle estava sentada no chão e com os olhos lacrimejando disse que sentia dor. Xena olhou-a nos olhos enfim, e rapidamente abaixou para ver seu tornozelo.


- Dói muito? - Xena procurava os olhos da sua barda.


Gabrielle apenas acenou com a cabeça olhando nos olhos da sua amada. Xena tratou de segurá-la no colo e a levou carregando até o acampamento. Colocou Gabrielle gentilmente sobre sua cama e passou a apertar o pé dela para ver no rosto de Gabrielle onde doía mais.


- Você deslocou o pé. Eu posso colocar no lugar, mas vai doer um pouco.

- Tudo bem. - Gabrielle segurou forte os ombros de Xena enquanto essa deu um tranco no seu pé.

- Ahhrgg!

- Prontinho, agora você tem que ficar deitada para o seu pé melhorar.

- Não posso me levantar?

- Você pode fazer o que quiser, menos andar.


Gabrielle assentiu e ficou deitada se perdendo em pensamentos enquanto Xena foi pescar para a Janta. Gabrielle pensava em como queria entrar no banho com Xena, de poder ver o corpo da sua amada guerreira e como isso a deixava desnorteada. Para sua surpresa, Xena voltava da pescaria nua, pois tinha esquecido de levar o pano para se secar e não podia vestir sua roupa de couro molhada. Gabrielle ao ver isso deixa a boca entreaberta para respirar melhor, e aproveita cada segundo dessa visão. Xena deixa os peixes já limpos sobre uma pedra e vai em direção a Gabrielle que a olhava intensamente.


- Tudo bem? - Xena percebe que sua amiga não desgruda os olhos de seu corpo e pega bem devagar o pano e se enrola nele mantendo o olhar fixo em Gabrielle.


- Tudo... É... Eu...


Vendo que Gabrielle estava corada e sem graça de falar com ela, se aproxima mais de sua amiga e toca carinhosamente com sua mão os fios dourados de seu cabelo.


- Seu pé está melhor?

- Sim. Eu posso me sentar?

- Pode, eu vou preparar o jantar. - Xena deixa um sorriso no rosto e se levanta para tratar dos peixes.


“Como pude ficar esses dias de cara fechada para Gabrielle? Ela é tão doce e gentil comigo, e por um descuido da minha parte, ela se machuca na floresta. Se ao menos eu tivesse ido com ela.” Xena não resiste e olha para sua barda, para sua surpresa estava olhando para ela também, mas desvia rápido o olhar quando Xena a olha. De longe Xena pode ver Gabrielle corada e sem graça e se pergunta se é normal sua amiga se comportar assim.


Ao terminar o ensopado, Xena se aproxima de Gabrielle e lhe dá comida na boca de forma doce. Gabrielle aprecia o ato e lhe dá um sorriso.


- Senti sua falta Xena. - Fala com uma voz arrastada e olhando para a guerreira.

- Eu estava aqui o tempo todo, ora, como assim sentiu minha falta?

- Você estava diferente comigo.

- Por que você acha isso?


Gabrielle abaixa a cabeça e não consegue pronunciar as palavras que tinha em mente, que tinha planejado conversar com Xena mais cedo. Com muita coragem ela resolve esclarecer.


- Você parece estar chateada comigo.

- Me desculpa, não é culpa sua.

- Eu acho que é sim.

- Do que você está falando? - Xena se aproxima e senta ao lado da barda.

- Você sabe Xena... Desde aquela noite que eu... Você sabe.

- Está falando do seu sonho com Pérdicas?


Gabrielle sente um frio no estômago, mas pronuncia as palavras:


- Não era com ele que eu estava sonhando Xena. Era com você.




Xena por um momento sentiu um calafrio percorrer sua espinha e fica sem palavras. Será que Gabrielle disse exatamente o que ela acabara de escutar? Que naquela noite Gabrielle estava excitada por causa de Xena? Ela deixa sua boca entreaberta, mas não consegue controlar sua respiração descompassada. Gabrielle percebe que Xena está tão nervosa quanto ela e toca seu rosto. Xena fecha os olhos e beija a palma da mão de Gabrielle.


- Você não estava sonhando? Eu não estou sonhando?

- Não Xena, eu sinto muito por ter dito o nome... Eu tive medo que você percebesse o que eu sentia e me deixasse.

- Gabrielle, jamais te deixarei.


Com os olhos já dilatados ela aproxima-se de Gabrielle e toca seus lábios em um beijo terno e lento. Gabrielle gentilmente aperta Xena como se a puxasse para mais perto. Percebendo a intenção da sua barda, Xena a abraça passando seu braço pela cintura de Gabrielle que estremece ao toque. Com a outra mão ela segura a cabeça de Gabrielle pela nuca, mantendo o ritmo do beijo que agora se torna mais caloroso. Gabrielle beija Xena com paixão, percorrendo com sua língua a boca de Xena, em um beijo que durou minutos. Ao afastar seu rosto de Xena, Gabrielle olha com desejo para sua amada e se deita puxando Xena consigo. Xena se acomoda no corpo de Gabrielle que agora estava trêmulo e quente. Ela vai até o pescoço delicado de Gabrielle e de leve o chupa fazendo Gabrielle gemer.


- Xena... Tira minha roupa. - Disse com a voz falha.


Gabrielle com seus olhos verdes suplicantes puxa o pano que cobria o corpo de Xena. Ao ver o corpo de sua guerreira nu e próximo ao dela, Gabrielle solta um gemido abafado da garganta. Xena vendo a urgência com que sua barda pedia, tratou logo de tirar sua roupa e se deleitou com a visão que teve, os seios delicados e róseos de Gabrielle estavam rígidos e seu peito arfava ansiando pelo seu toque. Xena aproximou-se e deu um beijo de leve e aos poucos o tornou mais intenso, sugando o mamilo ereto enquanto Gabrielle segurava os cabelos negros em sua mão.


Xena estava respirando com sofreguidão pois sentia-se molhada e queria tocar Gabrielle, então levantou seu olhar para os olhos de Gabrielle que esperavam ansiosos e puxou sua saia para baixo bem como o fino pano que cobria sua parte mais delicada. Xena se deliciou com o que viu, Gabrielle estava molhada e seu sexo estava inchando. Xena segurou as pernas de Gabrielle e as afastou colocando sua língua no clitóris de Gabrielle, que passou a gemer alto. Xena sorveu o líquido que ali estava e massageou o sexo de Gabrielle com a língua, arrancando suspiros da barda que agora sussurrava seu nome.


- Xena... Ah...


Xena alternava em sugar e tocar na parte mais sensível de Gabrielle e ela atingiu o orgasmo se arqueando e se empurrando contra a boca de Xena, que finalizou com um beijo. Gabrielle estava exausta e se manteve imóvel enquanto Xena subia e depositava um beijo em seus lábios e logo em seguida olhava para sua pequena e sorria.


- Você precisa descansar Gabrielle.

- Não Xena, eu quero você.


As pequenas mãos ainda seguravam o braço de Xena a convidando para se aproximar. Gabrielle deixa suas pernas um pouco abertas e puxa Xena para que ela se encaixe ali. Xena percebendo que Gabrielle a queria fez a vontade dela. Encaixou-se entre as pernas da barda deixando sua coxa tocar o sexo dela e sentou-se em cima de Gabrielle. Ao sentir o corpo quente sob ela, Xena suspira e tem a respiração falha até que Gabrielle se ajeita e coloca as mãos no quadril da guerreira a incentivando a fazer movimentos de vai e vem.


- Ga... brielle...


Xena geme e olha nos olhos de Gabrielle enquanto intensificava o movimento pressionando seu sexo em Gabrielle, cujos olhos ardiam de paixão. Xena podia sentir molhando o corpo de sua barda de tanta luxúria. Da mesma forma, ela pressionava e agitava cada vez mais rápido sua coxa, fazendo verter líquido da sua amada. Ambas estavam extasiadas, escorregando no corpo da outra e com a boca aberta lutando para continuar respirando. Até que Gabrielle crava suas unhas no quadril de Xena e essa fecha os olhos se entregando ao êxtase, assim, chegaram juntas ao orgasmo e Xena deixou seu corpo cair sobre Gabrielle, que beijou sua testa em um gesto carinhoso.


- Eu te amo Xena...


Xena faz esforço para se levantar e com um sorriso preguiçoso olha para Gabrielle.


- Eu também te amo, para sempre.

- Nunca imaginei que esse dia chegaria. Eu sempre te amei Xena, desde o dia em que salvou meu vilarejo.

- Por que não me disse antes?

- Tive medo de que só eu sentisse isso.

- Foi torturante dormir com você, tão colada em mim.

- Era o máximo que eu podia me aproximar.

- Então eu levantei e fui até a mata.

- Então você... Espera... Xena! - Gabrielle arregalou os olhos.


Xena ri divertidamente da descoberta de sua companheira sobre o que ela fazia sentada na pedra no meio da madrugada.


- E não podia mais suportar, mas quando você me chamou de volta eu não tive escolha. Tudo que Gabrielle quer, Gabrielle consegue.

- Eu sinto muito por você ter descoberto dessa forma, quero que saiba que o que eu sentia por Pérdicas era amor, mas um amor de amigos, assim como eu sinto pelo Joxer.

- Hei, tudo bem, não precisa se explicar. - Xena coloca seus dedos nos lábios de Gabrielle.

- Achei que você estivesse chateada comigo.

- Eu fui um pouco rude, não fui? - Xena franze a sobrancelha.

- Eu pensei em falar com você o porquê de estar distante e fui até a mata para pensar e me machuquei.

- Me sinto mais culpada ainda, o que posso fazer para me redimir?

- Fazer a comida por um mês. - Gabrielle franzia o nariz.


Os olhos de Gabrielle brilhavam e tinham um sorriso desenhado nos lábios que Xena não resistiu e se curvou para beijá-la. Xena se sentia extremamente feliz por estar nos braços da sua pequena, e ter descoberto que seus sentimentos eram recíprocos. Agora Gabrielle era sua amiga, sua ajudante e sua família.









FIM





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