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DAS SOMBRAS DA MALDADE AO FOGO DO AMOR - Em seus sonhos








Gabrielle permaneceu ali do lado da imperatriz empenhada em fazer tudo que alta figura que estava na cama precisasse para se sentir melhor. Ao se dar conta que a pequena não iria sair porta afora fugindo dela depois do ocorrido Xena sorri com a alma. As palavras não se fizeram presentes, a escrava parecia estar perdida em pensamentos enquanto cuidava do ferimento aberto, limpava com muito rigor e cuidado em torno da ferida e preocupava-se se a mulher sentia dor. Embora doesse muito de fato, Xena estava se deliciando com os inevitáveis toques da pequena mão em seu abdômen, mas evitava reagir à duras penas, pois sabia que não era o momento de assustar ainda mais Gabrielle. Sabia que a menina carregava uma inocência tão grande e que era incapaz de ver maldade nas coisas e tão pouco desejar mal mesmo pra quem o causava. Gabrielle estava exausta e mal conseguia ficar de pé, mas fielmente permanecia cuidando de sua senhora que mais parecia uma criança pirracenta sobre aquela cama.

Já passava muito do meio dia quando Mira invade o ambiente trazendo uma bandeja com alimentos que Gabrielle não conseguiu fazer a guerreira engolir.

— Senhora, precisa comer, você está muito fraca, perdeu muito sangue e ainda tem a ferida em aberto.

— Deixe Gabrielle, vá descansar que com essa criança teimosa eu me entendo. - interrompeu Mira encarando bravamente Xena.

— Não me lembro de ter te chamado aqui Mira, mas já que veio quero que me chame Nereu e Lugo, os quero aqui em meia marca de vela, até porque não posso recebê-los assim. - aponta a guerreira para o corpo nu.

Enquanto você não comer você não vai tratar com ninguém e pare de ser pirracenta Xena. - falou a velha escrava com autoridade.

Gabrielle ao ouvir sobre os homens que entrariam naquele aposento para tratar com a sua senhora endurece o semblante, e embora fingir não notar Xena ergueu a sobrancelha escura em reação ao que notou em sua pequena.

— Gabrielle, já disse, vá descansar. Passou a noite sem grudar os olhos e mal aguenta ficar de pé, deixei em seu quarto seu almoço. Coma e durma porque eu não vou cuidar de duas porque essa aqui já vale por 10.

Gabrielle gira nos calcanhares deixando a velha escrava sozinha com sua senhora. Precisava de fato dormir, seus olhos e cabeça doíam, e era incapaz de pensar em algo lógico a essa altura, sabia que ficaria a voltas com a culpa pelo momento de intimidade que se permitiu com a conquistadora e embora a fizesse bem a presença da intimidadora mulher, sabia que o que se passou não era em nada correto, ela era escrava e estava se metendo no perigoso jogo com a mulher mais temida de toda a Grécia. “Por Hades, Gabrielle, você perdeu todo o juízo, ela é sua dona, embora tenha salvado você ela é o demônio encarnado e você é só mais um brinquedo para ela”. Junto com esse pensamento os olhos de Gabrielle são cobertos de lágrimas e mais uma vez a lembrança da conquistadora nos braços do soldado lhe fazem ter certeza de que ela era somente uma diversão. “Deuses... O toque dos lábios, o beijo daquela mulher, fui incapaz de me afastar”. Gabrielle nada sabia sobre o amor e desejo, sequer sabia o gosto que tinha, mas era capaz de saber que sim, desejava estar com aquela mulher intimamente e estava agora em guerra consigo mesma por desejar e gostar daquilo. Pondo-se na cama Gabrielle não demora a perder-se no sono e em sonhos perturbadores...

Mira estava à beira de perder sua paciência com Xena que após a saída de Gabrielle se fez ainda mais irritante com o comportamento infantil, mas a duras penas conseguiu fazer a guerreira comer um pouco.

— Pelos deuses, bela guerreira é você, parece criança com birra fora de hora.

— E você uma velha rabugenta que se incomoda com tudo. - disse sorrindo largamente.

— Xena, pra quem tem um buraco no corpo você está muito bem humorada. - disse Mira enquanto vestia a Guerreira.

Mentalmente Xena repassa o beijo que deu em sua pequena escrava, a lembrança a faz sorrir...

“Xena, o que está acontecendo com você? Está ficando velha e boba”.

Xena encontrava-se com uma aparência melhor e a febre ao poucos cedia quase que por completo. Insistiu a até estar sentada em uma confortável poltrona que ficava próximo à lareira. Após estar devidamente acomodada, pede a Mira que chame seus homens como havia solicitado. Mesmo contrariada com a ordem, Mira se põe a cumpri-la.

Não tardando em chegar aos aposentos da conquistadora, Nereu e Lugo batem ao peito saudando a senhora do mundo conhecido. Nereu a havia deixado ali em um estado temeroso e se assusta ao encontrá-la dignamente vestida. E se ele mesmo não tivesse visto o estado da mulher quando chegou seria incapaz de dizer que ela teria se ferido tão gravemente.

Xena estava sentada vestindo uma túnica de um tom azul escuro, com mangas com adornos e de um corte que não pressionava a área ferida em seu abdômen. Mesmo sentada, a figura de Xena se fazia imponente.

— Então, senhores, como imaginavam, dentre meus homens existe alguém que deseja me ver morta, e por esse motivo os chamo aqui.

— Senhora conquistadora, foi preocupante saber do ocorrido, como está a...

Lugo foi sumariamente interrompido por Xena que demonstrava irritação com aquele homem.

— Muito pertinente sua observação, muito preocupante mesmo, até porque um dos meus melhores soldados não estava fora dos muros para me defender como deveria.

Xena havia observado mesmo na escuridão que o forte homem contrariando o que ela imaginava não estava embrenhado na luta que se passava.

— Perdoe-me senhora conquistadora, soube que saíra do castelo, e estava pronto para me juntar aos falcões, mas me entretive em outra atividade e quando ia partir fui avisado que estes já estavam em posição.

Xena ouviu a observação de Lugo e nada disse ao notar a insinuação que esse estava fazendo em referência ao ocorrido no estábulo e se apressou em dizer.

— O que quero dos senhores é bastante simples, preparem os homens e monte guarda nesse castelo dia e noite, preparem as catapultas e as melhores balestras. O exército de Batios vem para destruir essa fortaleza e eu não vou permitir. Estriparei o imbecil e vou crucifica-lo no pátio. Marquem para amanha uma reunião com todas as minhas lideranças fora desses muros, irei convocar exércitos aliados, mas não deixe que os demais homens saibam disso, e se assim ocorrer saberei que o traidor está entre vocês.

Olhos espantados encaravam Xena até que Nereu pronuncia:

— Senhora, em quanto tempo julga que enfrentaremos o exército inimigo? Preocupa-me que não esteja em condições para isso, pois...

Nesse momento o General foi interrompido pela batida da porta, a frente dela estava a pequena figura que em susto reconhece um dos homens a sua frente e sai imediatamente com um semblante o qual Xena no breve olhar não soube traduzir.

Gabrielle se colocava correndo corredor afora até estar novamente trancada em seu quarto. Ficando recolhida ali sem saber ao certo o tempo que havia passado Gabrielle repassa mentalmente tudo que deveria fazer e tinha decido que tudo que envolvia a senhora do mundo era complicado demais pra ela, aceitava consigo mesma naquele momento a condição de escrava que tinha.

As próximas marcas de vela pareciam as mais longas de toda a vida de Xena, havia dispensado seus generais e estava sozinha consigo mesma inundada de dor e tédio naquela cama. Nunca foi afortunada pela paciência, mas o que ela tinha nesse momento ultrapassava qualquer limite, estava além de impaciência, aquele humor de antes havia partido junto com a escrava e agora Xena era só impaciência. Cansada de estar presa naquele lugar, rodeada por tédio e pela costumeira solidão que antes não a incomodava, a guerreira une todas as suas forças se pondo de pé e decide sair em busca de algo que embora não admitia não estava muito longe dela. Ela queria única e somente a presença da escrava que se encontrava a alguns passos dela corredor abaixo. A alta mulher se põe andar a curtos e dolorosos passos até estar fora de seus aposentos, o corredor estava vazio e havia dispensado os soldados de sua guarda pessoal. Quando começa a descer as escadas Xena sente a fraqueza que mais cedo havia lhe alertado sua bela escrava de cuidados pessoais. “Maldita seja a boca de Gabrielle, ah que boca”. Incapaz de aceitar que não estava apta insiste em continuar descendo os degraus em direção ao quarto de Gabrielle. Ao chegar a porta empenha-se em abri-la furtivamente esperando encontrar a sua paz em algum canto daquele pequeno espaço... Em vão.

Gabrielle havia descido até a cozinha e atravessando o estreito corredor que a levou à área externa do palácio se dirigindo ao campo de flores que ficava isolado ao fundo do castelo, andava sorrateiramente buscando dissipar de seus pensamentos o turbilhão de emoções incompreendidas que agora era sua vida. Ficou a volta do castelo distraída durante um tempo até que pode notar que não estava tão sozinha como imaginava, ao longe pode ouvir o som de duas vozes que falavam baixo, e andando na direção do som pode observar um homem forte, alto a conversar com outro homem de aparência suja e olhar sinistro. Gabrielle foi incapaz de ouvir o que diziam, mas apesar da pouca luz devido ao aproximar do anoitecer pode ver um pergaminho enrolado sendo entregue. Ao observar a cena, a pequena se dá conta que o forte homem que trajava as vestes do exército não passava de ser o amante de Xena. Aquele homem começava a se transformar numa espécie de fantasma, ele parecia estar em todos os lugares, preenchendo todos os espaços, e inclusive a senhora conquistadora.

O exército de Batios a essa altura já soubera dos resultados do embate com a conquistadora. O Comandante daquele exército sabia que o embate tinha ferido Xena e decide forçar a marcha de seus soldados o quanto antes para pega-la desprevenida. O plano dele era humilha-la assim como ocorreu com ele a vários verões, contava com a ajuda de informantes de dentro da fortaleza que lhe passavam em detalhes as atividades da senhora do mundo.

— Xena, filha de uma bacante, eu vou acabar com você...

Gabrielle retornando ao interior da fortaleza passa despercebida até estar em seu espaço no andar superior, ao entrar pela porta se depara com Xena sentada de olhos semicerrados sobre sua cama. Em um sobressalto a menina recua ao ver a figura que parecia estar a sua espera.

— Como está o castelo hoje Gabrielle? Conte-me já que estava se exibindo por aí.

— Senhora perdoe-me, é que como estava muito ocupada com seus homens, eu pensei que pudesse respirar um pouco de ar fresco. Não imaginei que fosse precisar de mim.

— Onde estava? - pergunta Xena com tom irritado.

— Hum, eu fui até o jardim...

— E que raios de interessante pode se ter no jardim?

Encarando a imperatriz pela primeira vez desde que retornara Gabrielle diz:

— Além do perfume das flores... Hum, soldados senhora.

— O que? - Xena reúne toda a sua força e se põe de pé agora bem próximo da menina.

— É que, hum, tinha um de seus homens a conversar lá com outro senhor.

— Que soldado? Que homem? - dizia a imperatriz entre os dentes assustando a pequena.

— Eu não sei o nome, mas era o mesmo que estava hoje em seus aposentos.

Pegando a escrava pela gola de sua túnica surrada:

— Gabrielle, não me faça perder a paciência que nunca tive, qual deles?

Tomada por uma coragem que não tinha e sem pensar no que pronunciou a pequena escrava quase grita com Xena externando sua ira:

— Aquele homem forte, sabe muito bem quem é. O seu AMANTE!

A última palavra soa no pequeno quarto como um grito.

Xena completamente sem reação solta a sua escrava, sem entender porque sente vergonha por saber agora que a menina havia visto de alguma forma sua estúpida aventura com aquele homem.

— Você está me dizendo que o Lugo estava conversando com um homem às escondidas no jardim? Você tem certeza disso?

— Sim senhora, ele... Hum, estava conversando com um homem bastante sujo, creio ser um mensageiro senhora, pois lhe entregou um rolo de pergaminho.

Os olhos de Xena eram um misto de surpresa e raiva, e foi inevitável imaginar que aquele soldado era o traidor embaixo de seu teto. Os olhos da guerreira foram tomados pela raiva.

— Ouça Gabrielle, eu não quero que você diga uma palavra a ninguém sobre o que viu.

— Tudo bem senhora, não penso em contar a ninguém sobre seu amante.

— Não devo explicações a ninguém do que eu faço, mas ele não é meu amante e não é disso que lhe falo para fechar a boca, escrava insolente.

— Perdoe-me senho...

As palavras de Gabrielle foram interrompidas quando Xena toca seu queixo forçando o olhar, a escrava foi incapaz de terminar o que dizia ao se ver de frente o céu dos olhos da guerreira encarando-a tão de perto.

— Me chame de Xena, e não diga a ninguém o que viu no jardim.

— Tudo bem senho... Xena.

— Ouça, eu não quero você às voltas desse castelo mais, isso está ficando perigoso e não quero que ninguém mais acabe como eu.

Dizendo isso Xena aponta o lugar de seu ferimento, e Gabrielle se assusta ao ver que tinha mancha de sangue na roupa da guerreira e por instinto leva a mão ao ferimento fazendo Xena recuar.

— Deixe-me ver, está sangrando de novo.

— Venha comigo aos meus aposentos... Isso é besteira, não precisa.

— É sempre tão teimosa assim? - disse a escrava em tom risonho e aponta a cama para que possa melhor verificar a ferida.

— E você e sempre tão atrevida assim? As suas últimas ousadias podem lhe render algumas chibatadas.

— Castiga os escravos por dizerem a verdade?

Xena encara a jovem que se saía sempre muito bem com as palavras.

— Sim, eu castigo quem eu quiser, inclusive sem motivos... Mas não você.

O azul dos olhos da guerreira param mais uma vez no verde inebriante e a atmosfera pesa em torno delas. Quebrando o contato, Gabrielle diz:

— Eu preciso ver isso.

Maliciosamente Xena desata a túnica que lhe cobria o corpo, e abre as partes na frente da escrava que suavemente afasta o tecido do machucado.

— Pelos deuses, é pior que criança, não ajuda em nada saindo em passeios pelo castelo senhora conquistadora. - disse em ironia ao passeio que ela mesma havia feito.

Gabrielle vai até o canto daquele espaço alcançando um pano, mergulhando-o na bacia de água e retorna onde se põe a limpar cuidadosamente o ferimento. Enquanto estava ali empenhada em melhorar a situação da guerreira, Xena sente a necessidade de explicar para a menina aquilo que tão terrivelmente ela havia visto.

— Ouça Gabrielle, não que eu me importe com o que pensa, mas o que julgo que tenha visto. O que quer que tenha sido não demonstra em nada a verdade.

Gabrielle sabia que a conquistadora estava falando da cena do estábulo, mas resolve fingir que não estava associando aquilo.

— Não compreendo.

— Não banque a sonsa porque sei perfeitamente que não és. Não sou amante daquele soldado. O que você viu é fato, mas não sou amante dele e nunca fui, não sou dada a amores e tão pouco a soldados estúpidos.

— Entendo.

Gabrielle mantinha firme o olhar na atividade que desempenhava.

— Gosto que me olhe quando falo, olhe para mim.

Encarando o céu nos olhos de Xena, Gabrielle que raramente ficava sem palavras nesses momentos era incapaz sequer respirar direito.

— O que viu lhe incomoda?

Sou apenas uma escrava, não tenho direito de me incomodar com nada.

— Responda-me Gabrielle, o que viu lhe incomoda?

— Sim senhora... - diz Gabrielle em um fio de voz perdendo o contato do olhar.

Xena toca seu queixo com a ponta dos dedos forçando novamente encara-la.

— Por quê?

— Não sei...

O silêncio invade a escrava e um sorriso invade os lábios da guerreira que pacientemente aguarda o fim dos cuidados, e assim que terminados Xena se põe de pé com a ajuda que recebeu da menor e se encaminha a seus aposentos com o pensamento lhe consumindo.

Ao se por na cama aquela noite Xena estava às voltas com tudo que a cercava, estava perto de ir ao campo de batalha defender Corinto, um de seus generais a tudo indicava que fazia parte da traição que se desenvolvera contra ela, mas nada disso era capaz de perturba-la mais que aqueles olhos verdes. Sozinha se pega sorrindo ao recordar da forma com que Gabrielle cuspiu a indagação sobre seu suposto amante. “Ela se incomoda, ela sente ciúmes?” Presa no questionamento, Xena não contem o sorriso e fica ali perdida em pensamentos e próximo ao sono que se avizinhava, ao que parecia finalmente teria paz em seu sono.

Gabrielle dessa vez parecia não estar afortunada por Morpheu e não parava de ser virar na cama, seu corpo estava inquieto, e sabia que o que lhe tirava a paz era um ser alto de cabelos compridos que causava nela efeitos nunca imaginados nem pela cabeça fértil que possuía. Sabia que muito embora não significasse nada para a imperatriz, queria e já tinha uma necessidade de permanecer perto dela, e se recorda como se fez tola em demonstrar que se incomodou ao vê-la nos braços de seu amante. Gabrielle em nada acreditou no que ouviu da boca de Xena e imaginou que aquilo era uma saída furtiva da guerreira a fim de evitar o constrangimento de se deixar saber que ela, a senhora do mundo, tinha um amante tão inferior a ela embora o homem tivesse bom cargo no exército.

Perto dali o sono embalava o corpo grande da guerreira. O frio era cortante naquela noite, no alto do céu uma enorme lua fazia reluzir os vitrais dos aposentos da conquistadora que se assusta ao ver uma pequena sombra ao pé de sua cama...

Os olhos azuis fitam a pouca luz aquele corpo parado lhe observando. O brilho dos fios loiros de Gabrielle naquela luz estava perfeito e tudo que Xena enxergava era o contorno do pequeno corpo envolvido em uma túnica simples, mas que se podia observar marcar os contornos da escrava. A sombra agora estava ainda mais perto e Xena em um esforço para se erguer da cama repentinamente foi impedida pelas suaves mãos que interceptaram seu movimento.

— Gabrielle...

— Shiiii... - as palavras da guerreira foram roubadas por um beijo.

Estreitando o contato Xena sente os dedos emaranharem-se a seus cabelos, tinha seus lábios sendo sugados, mordidos, sua boca invadida pela língua que ia de encontro a sua e por gemidos que a faziam perder o sentido. A boca desce por seu pescoço, e sem tardar encontra o bico de seu seio exposto e rígido, a mulher arfa ao sentir o contato, os lábios da escrava sugam sem parar aquela carne já enrijecida. Entregue ao deleite que rendia àqueles toques, Xena sente seu ventre contrair e banhar-se em desejo, já enlouquecida e perdida em seus gemidos e gemidos que saíam dos lábios da mulher que a consumia. Guia a pequena mão de encontro ao seu centro completamente molhado, e em instantes uma explosão de prazer inunda seu corpo levando-a a um gozo nunca sentido... No frio da noite aquele corpo queimava em desejo e molhava-se em prazer... “Aiiii... Gabi, haaa...”

O gemido não contido desperta a guerreira de seu próprio sono devolvendo-a a uma realidade preenchida somente pela pouca luz e não pela boca que a pouco a chupava deliciosamente em seu SONHO.


“Deuses, ela precisa ser minha mulher”



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