Naquele momento não se fazia necessário palavras, as respirações
entre cortadas, e os corpos estavam unidos, pernas entrelaçadas. Xena estava
entre as pernas de Gabrielle que procurava intensificar o contato, Xena
experimentara um prazer nunca antes alcançado, tinha o corpo relaxado sobre o
da pequena escrava, sua cabeça descansava no peito de Gabrielle e sua
submissão àquele sentimento era palpável. A guerreira ouvia o coração de
Gabrielle batendo descompassado embaixo do seu rosto, jamais imaginara
que alguém pudesse lhe tocar tão profundamente, já não podia mais
negar que estava entregue à sua jovem escrava.
Gabrielle tinha os olhos fechados, as batidas do coração
descompassadas, nunca imaginou que podia sentir sensações maravilhosas
como as que Xena a proporcionara, suas emoções eram somente confusão naquele
momento, mas não podia negar o quanto era divino estar nos braços de Xena.
Sentia que seu corpo ansiava por aquilo desde a primeira vez que pôs os
olhos na guerreira. Seus pequenos dedos fazem uma dança nos fios negros de
Xena, estava roçando quase que inconscientemente nos fios da testa de Xena, os
fios grudados na pele, pregados no suor dos corpos abandonados, devastados pelo
prazer que a pouco tomou conta de ambas. Gabrielle sempre tão boa com as
palavras, mas nesse momento se viu sem nenhuma...
“Como ela pode fazer isso, como você pode se deixar levar por essa
mulher. Ela leva minhas razões, sou cega diante dela. Ah Xena, por que?”
Os dedos de Gabrielle se afundam mais nos cabelos de Xena,
Gabrielle abre mais suas pernas para que Xena se meta ainda mais no meio delas,
o roçar dos corpos provoca um gemido em Gabrielle o suficiente pra enlouquecer
Xena.
- Gabrielle, pelos Deuses, não faça isso...
- O que eu fiz Xena? Eu, hum, não consigo controlar isso.
- Você me enlouquece desse jeito.
Procurando já os lábios de Xena que estavam bem perto dos seus, a
pequena escrava procura pelo beijo, chupou a língua da guerreira com avidez.
- Gabrielle, eu não vou conseguir me conter desse jeito...
- Xena, acontece comigo igual, não consigo controlar, não com você. - o
beijo se torna intenso, e Gabrielle mais uma vez puxa Xena pela nuca,
levando os lábios no ouvido da guerreira - Eu preciso sentir seu gosto,
eu vou enlouquecer se não tiver isso... Eu quero, Xena.
- Não, isso não, eu nunca deixo que me toquem... - Dizia a guerreira
com dificuldade.
- Eu quero te dar o que você me deu... - Dizia Gabrielle já gemendo no
ouvido da guerreira.
- Não... Você não vai me...
Sem pensar e sem aguentar Gabrielle não controla o desejo que
contraía seu ventre, e passa a língua na orelha de Xena que não resiste
ao contato e deixa o liquido que escorria no meio de suas pernas em
contato com a pele de Gabrielle...
- Aiii Xena, se eu não posso então me olha e fala pra mim, porque esse
mel está escorrendo todo em mim agora?
- Deuses, me toma Gabrielle, faz o que mulher nenhuma fez comigo... Me
chupa toda...
Gabrielle perde o controle que ainda tinha do seu corpo e estremece
toda com o que aquelas palavras lhe causara, gira seu corpo lentamente sobre o
corpo da maior assumindo o controle de algo que sequer imaginou fazer um dia...
Xena era só desejo, não resistiu quando Gabrielle arreganhou suas
pernas deixando seu centro molhado disponível pra pequena escrava que agora
chupava os seus seios com loucura, bebia cada gemido que a escrava
soltava pelo prazer de correr a boca em seu corpo. Gabrielle mamava nos
mamilos duros e rosados da guerreira. Xena delirava com o contato, puxava
Gabrielle pra si, queria mais, queria tudo... Não aguentava mais esperar
que a menina invadisse seu centro e lambesse seu grelo duro e melado pela
excitação. Descendo pelo abdômen bem definido Gabrielle encontra o centro
da guerreira banhado pelo desejo e repete o que a guerreira lhe fez há pouco...
A sua boca suave e pequena abocanha o clitóris de Xena sugando-o forte, Xena
urra com o contato, e Gabrielle geme enquanto lambe tudo que lhe era dado,
afunda sua língua no meio daqueles lábios quentes, provando o gosto daquela
mulher que lhe tirava o juízo, os corpos queimavam de desejo, Xena enlouquece
com o contato. Gabrielle tortura percorrendo toda e extensão do sexo molhado,
saboreava cada parte, mordiscando, mamando, lambendo. A respiração de Xena
descompassada em meio aos gemidos que não mais segurava, Gabrielle perdida na
emoção de causar e ter para si a mulher naquele estado... Envia a língua dentro
do centro molhado e Xena não segura mais o prazer, explode na boca da menor
banhando sua boca com mel que escorria abundantemente do meio de suas pernas.
Gabrielle se coloca no meio das pernas de Xena, se aconchega nos braços
fortes que pareciam ser desde sempre o seu abrigo...
Xena, o que está acontecendo?
- Eu estou apaixonada por você Gabrielle, é isso que está acontecendo.
- Apaixonada por mim?
- Isso não deveria estar acontecendo, sei que vou machucar você, mais
para mim seria a morte não me permitir...
- Oh Xena, eu não sou capaz de entender, mas sou capaz de sentir...
O silêncio toma conta, e tudo que se houve é o crepitar da chama
pequena que iluminava os corpos estendidos. Dormiram abraças, e pela primeira
vez em anos Xena encontrou a paz em seu sono... Pois a sua paz nessa noite a
estava usando como travesseiro. Gabrielle adormeceu com seu corpo
cobrindo o da guerreira, e todos os seus medos pareciam ter desaparecido
na coragem daquela que por tanto se fez dura, mas que para ela se mostrou
a mais frágil das mulheres. Aos olhos de Gabrielle Xena estava tão desnuda da
maldade quanto o corpo que estava debaixo do seu.